terça-feira, 29 de junho de 2010

Meu novo Vizinho


Só mais um dia comum. Ir a escola, aguentar umas seis horas de aula, voltar da escola, almoçar e ter a tarde livre. Ah, adoro tardes livres! Mas aquele dia foi diferente dos outros.

Quando cheguei da escola, dei de cara com um caminhão de mudanças em frente a minha casa. Até me assustei, mas logo descobri que eram nossos novos vizinhos.

Fui abrir o portão para entra em casa e vi um garoto descendo do carro que estava na frente do caminhão. Ele pegou duas caixas e foi carregando-as. De repente ele percebeu que eu estava o observando enquanto entrava em casa e, quando me viu, deixou uma das caixas cair. Eu não agüentei e soltei um riso baixo, ele sorriu de volta, fazendo uma careta.

Entrei em casa. Pensei em ir lá ajudá-lo, mas eu estava com vergonha. Ele era muito bonito e, pelo jeito, parecia ser simpático. Bom, quem sabe com o tempo ficaríamos amigos, é, quem sabe.

Fiquei suspirando com meus pensamentos até pegar no sono. Acordei com o papai falando que nossos novos vizinhos vieram porque o pai foi transferido na empresa. Disse que conversou com ele lá fora enquanto eles terminavam de levar as coisas para dentro. Mamãe disse que ia convidá-los para jantar conosco amanha e eu fiquei quieta e esperando que isso acontecesse.

De manhã fui á escola. Sempre a mesma coisa. Até pensei que o meu novo vizinho ia estudar no mesmo colégio que eu, pois era o mais perto de casa, mas não o encontrei por lá. Bom, tinham outros colégios, né?

Chegando na rua de casa, vi de longe que ele estava do lado de fora sentado nos degraus na frente da porta. Olhou para seu relógio e depois voltou a olhar para frente, foi quando me viu. Ele sorriu e veio na minha direção. Coçou a cabeça, olhou para o chão e disse:

- Estou meio sem jeito...- respirou fundo e olhou de volta para mim - ...Mas vou me mudar para o seu colégio e queria saber se pode ir lá em casa me passar as matérias.

Me assustei por um instante, mas logo depois sorri e respondi que ia, só precisava avisar minha mãe. Ele me esperou do lado de fora. Mamãe deixou e então eu fui, morrendo de vergonha, mas fui.

A mãe dele abriu um largo sorriso quando me viu entrando em sua casa, me cumprimentou e disse que estava fazendo um bolo para tomarmos café da tarde. Estranho, parecia que tudo já estava planejado. Eu mal esperava para conversar mais com ele. Nos sentamos na mesa da cozinha e passei todas as matérias para ele. Foi fácil, pois ele disse que estava vendo essas coisas em sua antiga escola, então nem precisou ficar com material nenhum.

- Já que terminamos aqui, quer jogar videogame?

Como eu responderia que não? Nunca fui boa em videogames, mas eu ia jogar com ele. Claro que fui. Jogamos futebol, aventura e vários outros. Acho que nunca me diverti tanto perdendo. Deitei em sua cama de tanto rir e, antes que me levantasse, ganhei. Não, não ganhei uma partida de vídeo game, ganhei um beijo inexplicável.





Levei algum tempo procurando esse alguém, mas ele me achou primeiro e morava na porta ao lado.

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Você já prestou atenção em seus vizinhos hoje?

domingo, 27 de junho de 2010

Biscoito da Sorte


Certa vez, em um aniversário de casamento de meus pais, fomos á um restaurante chinês. Nunca fui fã desses tipos de culinária, mas tentar provar de tudo é o que importa. Tivemos um jantar incrível, eu, papai, mamãe e meu irmão mais novo.

Ao fim do jantar, o garçom trouxe um biscoito para cada um de nós. Eram aqueles biscoitos da sorte, embora eu nunca acreditei nisso, todos abrimos nossos biscoitos. A primeira foi a minha mãe e seu biscoito dizia: ‘terás uma grande e inesperada surpresa’, o do meu pai dizia: ‘receberás algo que mudará sua vida’, o do meu irmão dizia: ‘cuidado: aprenda a dividir ou serás dividido’e, finalmente, o meu dizia: ‘uma paixão se aproxima de ti’.

É, a única coisa que conseguimos fazer foi rir depois de abrir nossos biscoitos. Meu irmão ficou um pouco assustado com a história de ser dividido, mas depois o tranquilizamos. Guardei meu papelzinho, seria uma recordação. Guardei pra colocá-lo na minha agenda.

Passaram-se alguns dias e eu nem me lembrava mais do papelzinho, acredito que nem me lembrava o que ele dizia. Quem não acredita só vai passar a acreditar se acontecer e quem acredita fica esperando que aconteça, é a diferença.

Enquanto voltava da escola, acabei parando em frente a uma loja de roupas. Uma linda saia havia chamado minha atenção. Entrei na loja e um lindo balconista chamou mais a minha atenção. Era a loja dos sonhos! Ele veio e perguntou se podia me ajudar, eu perguntei sobre a saia, cores, tamanhos, o preço. Ele me respondeu tudo e insistiu para que eu provasse. Disse que tinha certeza que eu ficaria mais bonita ainda. Eu tinha pressa e não pude ficar, mas fui com o coração apertado. Pelo menos eu sabia onde ele trabalhava.

Comentei sobre a saia com a minha mãe, ela me deu o dinheiro e disse que eu poderia comprá-la no dia seguinte. Eu mal esperava para ter a saia e ainda mais para ver o balconista novamente.

No dia seguinte fui á loja, experimentei a saia e acabei comprando. Descobri que o nome do balconista era Gabriel. Ele acabou me mostrando todas as roupas da loja, fez eu experimentar várias. E quando me cansei, eu disse:

- Sei que você quer vender, mas eu realmente só gostei da saia. – fiz uma cara de cansada e de arrependida depois de dizer isso.

- Eu não quero vender, eu apenas não quero que você vá embora.

Fiquei sem palavras. Ele pegou minha mão e sorriu. Depois, na hora em que fui embora, trocamos telefones e e-mails. Dessa vez eu não ia precisar ir até a loja para falar com ele!

Cheguei em casa triunfante. Mamãe não estava, o que era bem estranho. Tentei ligar pra ela, mas ninguém atendeu. Bom, talvez tivesse ido apenas no mercado. Acabei deitando no sofá, fiquei pensando no meu lindo dia e acabei dormindo.

Acordei com a mamãe sentada no sofá a minha frente, com um sorriso longo em meio á lagrimas. Me assustei e perguntei o que estava acontecendo. Naquela hora descobri que teria um novo membro na família. É, os biscoitos dela e do papai estavam certos a surpresa que receberíamos seria um bebê. O biscoito do meu irmão também estava certo, ele teria de aprender a dividir a atenção agora. Mas e o meu biscoito?

Depois de uma meia hora recebi uma ligação do Gabriel. Era ele me convidando para sair. Foi o primeiro de vários encontros que tivemos. Sim, o meu biscoito da sorte também teve resultado. Foi ai que comecei a gostar da culinária chinesa!




Em um dia podemos ter sorte no jogo, no outro podemos ter azar, mas quem tem sorte no amor por pelo menos um dia sabe o que é realmente ser feliz.



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E você, já tirou a sorte hoje?

sábado, 26 de junho de 2010

Indiferença


Essa história começou como outra qualquer. Começou com a nossa amizade, talvez. Uma possível aproximação pelo twitter. Quem diria que eu conhecesse alguém pelo twitter e depois tivesse uma amizade forte assim. Tudo bem que um sentimento é bem mais fácil de ‘rolar’ pela Internet, mas é complicado ir deixando isso levar.

É, nos falávamos bem pouco. Apenas tocávamos dúvidas, pedíamos ajuda, nos ajudávamos. Com o tempo isso foi mudando. Mudando para mim. Passou de amizade para uma paixão, e essa paixão me incomodava.

Não tínhamos apelidos, não nos chamávamos nem pelos nomes. Apenas conversávamos como quem não tinha mais o que fazer. Às vezes eu me segurava para não ir falar com você e apenas esperava você falar comigo. Isso funcionava na maioria das vezes. Era isso que deixava minha esperança acesa, junto com o medo do erro.

Sim, deixei tudo acontecer. Eu quis que acontecesse, mas depois quis sumir. Uma coisa assim não passa de noite para o dia. São várias noites mal dormidas, alguns choros e talvez uma separação.

É, eu parei de falar com você. Isso me machucou muito. Quando você vinha todo feliz me contando alguma novidade eu escrevia o menor numero possível de palavras, cujo significado sempre era: vá embora.

Lembro de uma vez que você pediu meu orkut emprestado para olhar as fotos de uma garota. Acabei emprestando, não ia falar não, né? Me senti mal por isso, era certeza que a menina era bonita, e mais certeza ainda que você a queria. E o pior, a menina devia ser minha amiga!

Bom, não foi como eu pensei. Depois que algumas horas pensando que menina seria, desisti. Logo você disse que já tinha usado e agradeceu. Quando entrei havia um grande recado de eu para mim. No recado você dizia que a amizade era grande mesmo com a distancia e que nunca encontraria uma amiga melhor. É, eu era apenas sua amiga.

Penso que de todos os males, foi o melhor. Não aguentei muito, voltei a falar com você. Não me arrependo. Você não sabe de nada ainda, mas é melhor assim. Melhor que perder é não perder. Pior que ganhar é não ganhar. Tudo continua como estava, nem perdi, nem ganhei.






Você pegou meu coração emprestado, mas eu não tenho coragem de pedir que o devolva.



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Não é real, mas é uma das paixões mais comuns. Você já se sentiu assim?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um Sentimento Saudável


Por alguns motivos, acabei mudando de academia. É, eu adoro fazer academia, me faz bem, além de fazer bem pra saúde. Bom, falando em fazer bem. Confesso que, no primeiro dia que fui para a nova academia, vi um garoto. Sabem quando não entendemos o que acontece? Parecia que eu o conhecia de algum lugar. Foi assim, senti um bem enorme só de olhar para ele. Senti uma coisa que não havia sentido antes, por ninguém.

Segundo dia de academia e eu nem sentia as dores causadas pelo treinamento. A única coisa que sentia era aquele frio na barriga descontrolado que piorava quando ele cismava em me olhar.

Em um dia qualquer ele veio me cumprimentar. Não sei se achou que eu olhava demais. Só sei que me faltou até ar. Eu não sabia nem o que responder de tanta vergonha que tive. Nos outros dias eu não ia complementá-lo, pois a vergonha quase me matava. Teve uma vez que pisei em seu pé, nunca me esqueço daquele dia, rio sozinha só de me lembrar.

Foi assim, fui gostando dele de longe. Gostando cada vez mais, e mais, e mais, e mais e assim foi. Fui deixando ir. Talvez tenha sido por falha minha, talvez não teria como segurar todo esse sentimento. É, eu deixei acontecer.

Uma vez, por um conselho recebido de uma amiga, tentei falar com ele. Afinal, ele não ia adivinhar sozinho que eu queria falar com ele, né? Sim, tomei coragem e fui falar com ele. Era no MSN, cheguei e perdi toda a coragem. Falei uma frase como ‘ já te ligo amiga’ e pedi desculpas falando que errei a janela. É, a coragem tinha ido embora. Ele apenas disse que não foi nada e foi nesse dia que minhas esperanças começaram a ir embora.

Depois de algum tempo duas amigas minhas perguntaram a ele se me conhecia. Ele confirmou e apenas perguntou se eu estudava com elas. É ele não era o que eu esperava.

Percebi que ele era igual a todos os outros. Queria meninas muito bonitas, queria ser o mais legal de todos os seus amigos.Eu posso não ser a menina mais bonita de todas, posso também não ser a mais inteligente, mas eu mereço chances, como mereço alguém que me ame, como o amei. Ele não mereceu o que senti por ele, aquele sentimento puro, aquilo ele não merece.



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Acho que esse garoto precisa parar de aumentar os músculos e malhar o cérebro. E vocês, o que acham?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Um último encontro


- Filha!
Um grito comum vindo de uma mãe, mas com um tom de desespero. Corri para ver logo o que se passava. Quando entrei na sala, era a minha foto que estava na tv, e ao fundo uma voz em uma gravação dizia:
- Desculpe não poder cumprir minha promessa, mais saiba que eu amo você, desde a primeira vez que eu te vi na festa junina da sua escola no ano passado, meu irmão mais velho irá encontrar com você na festa perto da barraca de som, e vai te explicar o porque de eu não encontrá-la.
Reconheci o menino quando vi uma foto dele. Nos encontramos na festa junina do ano anterior. Ele era um fofo e queria ficar comigo, não pude, estava namorando. Ele entendeu e disse que nos encontraríamos no ano seguinte e, se eu estivesse solteira, poderíamos ter algo além da amizade.
E se, por algum acaso, eu não tivesse assistido televisão naquele dia? Se isso acontecesse eu ia ver na Internet, porque era um dos vídeos mais assistidos. Era impressionante a quantidade de e-mails e mensagens que recebi com esse vídeo e com inúmeras perguntas.
Quando o dia chegou, desespero era o que não faltava em mim. Estava ansiosa para encontrá-lo e perguntar se estava bem e porque tudo aquilo, podia ter me mandado apenas um e-mail, não é mesmo?
Acabei encontrando o irmão dele, na verdade ele me encontrou, pois eu não conhecia-o.
- Vamos.
- Vamos onde?- perguntei sem entender – Ah...- lógico que seria ao encontro do menino, né?
Depois de alguns minutos de caminhada, depois de um silêncio incomum, chegamos a um campo. Ele parou e, sem me olhar, apontou dizendo:
- Ali está ele!
Fui aproximando-me aos poucos, sem entender direito o que acontecia ali. Quando cheguei perto, havia uma coisa, nem ousei pensar que era verdade. Apenas olhei de volta para seu irmão, com cara de choro e ele, quase deixando suas lágrimas saírem também, disse:
- Antes de morrer, ele deixou isso para você.
Era um bilhete, que dizia:

“ Agora você sabe porque é impossível nos vermos novamente. Desde aquele dia comecei a sentir uma coisa nova, pena que minha doença incurável não nos deixou nenhuma oportunidade de um novo encontro. Quero dizer que sempre estarei olhando por ti com quem quer que esteja. Te amei, te amo e te amarei sempre. Agora você tem o meu coração. “





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Preciso dizer mais alguma coisa?


O conto não é real, sua dona é a @Natalie_Cruz.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dia dos Namorados: Surpresa inesperada.


Sempre gostei de muitas coisas, mas as minhas preferidas são: as séries, ainda mais Grey’s Anatomy, minha predileta; eu amo cachorros, muito, muito e muito, mas a raça que mais gosto é cocker; gosto muito do número treze; adoro comida italiana e adoro comer; e nem preciso dizer que adoro uma surpresa. Acredito que vocês também, não é?
De uns tempos pra cá comecei a sair com uma pessoa. Ele me fazia sentir a melhor pessoa do mundo, não é a toa que estávamos juntos a um tempo. Posso dizer que era um quase-namoro. Ele me fazia bem, eu acredito que acontecia o mesmo com ele. Só com um telefonema eu já me acalmava, e olha que não estávamos há muito tempo juntos.
No dia dos namorados, 12 de junho, ele me levou para jantar fora. Ele se arrumou do jeito que eu amava, cortou o cabelo do jeito que eu gostava e usou o perfume que eu preferia nele. Fomos em um restaurante italiano que nunca tínhamos ido. Como eu já disse, adoro comida italiana, então ele acertou! Foi um ótimo jantar, conversamos e nos divertimos muito. Meu dia dos namorados estava incrível. Não sei como imaginei que seria, mas foi melhor, só de estar com ele estava bom demais.
Saímos do restaurante bem tarde, umas onze e meia da noite, mais ou menos. Ele sempre me mandava rosas pelo MSN, todos os dias. Quando chegamos á minha casa, antes de descer do carro ele me deu uma rosa e disse:
- Dessa vez é de verdade.
Foi um momento mágico! Entrei apressadamente em casa, pois queria mostra a minha mãe e a minha irmã a rosa e contar todos os detalhes do restaurante. Contei e elas apenas sorriam e diziam que devia ter sido lindo.
Mal sabia eu que aquele era apenas o começo da noite. Logo que abri a porta do meu quarto, soou o começo de uma música, I’m Yours, era a nossa música. Ao entrar não acreditei, era praticamente igual a minha cena preferida da serie. Todas as luzes estavam apagadas. Muitas velas em forma de coração estavam acesas. Pétalas de rosas estavam espalhadas pelo chão formando um tapete de coração e algumas pétalas estavam espalhadas pelo quarto. Sobre a minha cama tinha um cachorro enorme de pelúcia. Também tinha um lindo e grande buquê, uma carta muito bonita, uma caixa com chocolates escrita ‘eu te amo’ e, por fim, o melhor: uma caixinha em formato de rosa onde estava a minha aliança.





Nas séries os capítulos terminam com lindos finais, mas o meu capítulo, com um lindo final, não tinha hora para terminar.


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Conto real. Essa linda história nos mostra que sonhos se realizam.



O seu sonho se realizou hoje?

Dia dos Namorados: Uma declaração especial.


Carol, eu e você sempre fomos muito amigos. Ainda mais pela Internet, conversávamos muito. Você me ajudava quando eu precisava de ajuda e eu te ajudava quando era você quem precisava da minha ajuda, sempre resolvendo os problemas de cada um.
Essas conversas nos levaram a novos sentimentos. Nesses sentimentos estavam contidos a amizade, o companheirismo, a confiança, além de muitos outros, e também começava a nascer um novo sentimento, pelo menos para mim. Um sentimento que acredito nunca ter sentido antes.
Lembra do dia em que te perguntei se você realmente gostava de mim? E lembra quando te perguntei se queria um lance realmente sério? Pois é, não me arrependo de nenhuma dessas perguntas. Eu me lembro quando você respondeu que sim. É aquele foi nosso inicio.
E você se lembra quando eu a pedi em namoro? Confesso que eu não conseguia parar de tremer. Sim, é engraçado lembrar agora. Acho que era medo da sua resposta, mas a sua resposta foi sim. E foi um sim repleto de emoções. Foi um sim para um novo grande começo, o começo do nosso namoro.
Sei que a nossa história é simples, mas nunca me arrependi de nada que fiz e me orgulho muito de estarmos onde estamos. Espero que goste deste pequeno presente, pois meu presente é você!




"Não são palavras que vão demonstrar o que eu sinto por você, mas elas podem resumir em um BELO conto o GRANDE AMOR que eu sinto por você!"



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Declaração de @juuhM_w4 para sua namorada :)


Uma declaração real. Eu quem escrevi, mas os sentimentos são da pessoa que encomendou. Muito bonita a história de vocês.

Dia dos Namorados: Um susto e tanto !



Desde que eu e ele começamos a ficar nos vemos nas tardes de alguns dias da semana. Ele vem até a minha casa e saímos para passar um tempo juntos. Acho que sabem como as horas passam rápido ao lado de quem gostamos, uma tarde, então, passa voando.
Não gosto muito quando ele vem me ver sozinho, pois ele mora muito longe e pode acontecer alguma coisa no caminho, mas eu gosto muito de ver ele, então fica difícil. Decidimos ir ao shopping dessa vez. Vamos lá algumas vezes, ficamos sentados no banco conversando. Conversar com ele me deixa muito bem, mal consigo esconder o sorriso.
Depois de algumas risadas e muita conversa, começamos a fazer birras, aquelas do tipo ‘então não fala mais comigo’. Brincadeirinhas assim são normais. Sem perceber, ficamos um tempo quietos, eu mexendo em meu celular, respondendo algumas mensagens e ele apenas pensando, estava calado. Percebi que estava muito quieto e fiquei só olhando para ele.
De repente, em meio de seus pensamentos, ele disse, serio:
- Preciso falar sério com você!
- Ai meu Deus...Vai brigar comigo? – Me assustei.
- Não.
Continuamos sentados, ele me abraçou e continuou falando:
- Você sabe que eu gosto muito, muito, muito, muito, muito de você, né? – fiquei apenas observando, sem nenhuma reação. – mas eu não quero mais ficar com você.
Entrei em choque, mordi os lábios e abaixei a cabeça. Acho que logo as lagrimas chegariam á superfície, mas não deu tempo de tudo acontecer direito, a fala dele ainda não havia acabado. Minha expressão dizia ‘não me deixe, por favor’. Mas ele continuou:
- Quero que você seja minha namorada, namora comigo?
- Claro que sim, né amor!
Selamos nosso primeiro momento de namoro com o nosso primeiro beijo de namoro.







Tudo isso foi um grande susto para mim. Gostaria de sempre levar mais sustos como este.


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Conto Real


Logo que ouvi esse conto adorei, espero que também gostem. É uma linda história!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Dessa vez foi diferente !


Festa de família, não sei nem o significado disso. Sempre tem um tio bêbado, uma tia que faz barraco, a avó que come demais e acha ruim as crianças correndo, seus priminhos achando que você tem a idade deles e que ainda gosta de brincar...Não sei, essas e outras coisas me fazem não gostar de uma festa em família, mas fui obrigada a ir naquela.

Pra tentar melhorar meu humor, pensei em levar minha melhor amiga. Ela concordou, afinal, quando estamos juntas o tempo sempre passa rápido. E também ficaríamos reparando na situação e rindo de tudo, assim eu não me sentiria perdida.

Nos arrumamos juntas. Isso sempre é divertido. Nada melhor do que passar o tempo da sua vida com as pessoas que você mais gosta. É, aquele dia, antes, seria chato, mas , com a minha amiga, ficaria bem melhor.

Chegamos na festa. Como eu estava com a minha amiga, rimos do tio bêbado, rimos do barraco, acalmamos minha avó e meus primos nem chegaram perto, porque não queríamos brincar. É, até que a festinha tava boa!

Até que, um garçom passou na nossa mesa com uma bandeja de refrigerante. Acho que o buffet tinha contratado um modelo pra ser garçom! Eu e minha amiga já nos interessamos mais na festa, afinal, não é todo dia que se tem um garçom desses te servindo.

Ficamos falando sobre ele, até eu decidir que ia falar com ele sobre ela. Dizer que ela gostou dele e que queria saber se havia uma reciprocidade. Falei bonito agora, né? Então, fui falar com ele.

Ele estava atrás do balcão. Cheguei, apoiei os braços no balcão e fiquei esperando ele se virar. Quando se virou abriu um lindo sorriso ao me ver. Só podia ser modelo contratado! Aquele sorriso deixaria qualquer menina caidinha, mas não funcionou direito comigo, só com a minha amiga que babava ansiosamente lá da nossa mesa.

Contei tudo o que estava passando, sem o papo da reciprocidade. Ele sorriu e disse que conversaria com ela. Então agradeci, voltei á mesa e contei tudo para ela, que, urgentemente, levantou-se e foi falar com ele.

Fiquei ansiosa na mesa esperando ela voltar e me contar tudo. Eles riam bastante, mas não parecia nada sério. Acredito que uma boa amizade ta bom já, né? Ainda mais com um gato daqueles, que deveria ter vários outros amigos gatos.

Quando ela voltou, se sentou e abriu um sorriso de orelha a orelha. Mil coisas se passavam pela minha cabeça, menos uma: quem ele queria não era ela, era eu. Olhei rapidamente para ele, que piscou. Minha cara deveria ser de surpresa. Minha amiga continuou sorrindo e disse que na hora do parabéns ele queria falar comigo, se desse, fora do buffet.

Chegou a hora do parabéns, minha amiga foi ao banheiro para fazer uma média e eu fui lá fora. Ele estava a alguns metros do buffet, me esperando. E quando me viu, sorriu, eu retribui. Conversamos, não por muito tempo, pois fui interrompida por um beijo.




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Vocês já acharam um garçom servindo corações?

sábado, 5 de junho de 2010

Felicidade Rápida


Naquele dia acordei sem vontade nenhuma de fazer qualquer coisa. Acredito que saibam como é acordar assim. Infelizmente nossa vida exige muito, então tive que procurar ânimos para ir trabalhar.
O dia estava tedioso. Horas pareciam séculos, juro que não é exagero meu. Só conseguia pensar em chegar em casa, tomar um banho quente e descansar. Esse era meu objetivo naquele dia.
Finalmente era o final do expediente. Estava quase na reta final pra chegar no meu objetivo, mas de repente mudei meus pensamentos. Entrou um menino muito bonito no laboratório. Que sorriso. Nossos olhares eram como imãs. Eu já havia visto-o algumas vezes, mas nunca reparei direito. Não foi amor à primeira vista, mas que foi amor é certeza!
Ele começou a se aproximar. Meu coração aumentava os batimentos a cada passo que ele dava para mais perto. Cumprimento-me. Começou a dizer que teria que olhar algumas coisas no computador e no meio do assunto, como se não importasse, perguntou quando terminaria meu expediente. Depois ele foi embora, antes se despediu.
Terminei as poucas horas do expediente com um sorriso de orelha a orelha. O animo brotou em mim. Sim, eu já havia me sentido assim, mas não me lembrava o quão bom era!
Peguei minhas coisas e fui embora rapidinho, não queria ficar mais nenhum segundo ali. Logo que abri a porta para sair, algo me puxou de volta. Ao me virar encontrei o motivo de toda aquela felicidade instantânea. Ele sorriu e perguntou se eu aceitaria dar uma volta com ele. Adivinhem? Aceitei, lógico!
A lua estava linda aquele dia. Daquela conversa só se escutavam as risadas. Acredito que nunca me diverti tanto com uma pessoa. É incrível como a hora passa quando nos divertimos. Infelizmente tive que me despedir. Foi difícil, mas me virei para ir embora. De repente ele me puxou, mas dessa vez o um único gesto era mais que palavras e sorrisos. Esse gesto foi um beijo.




Você me trouxe a alegria em um dia que eu não me lembrava mais da existência dela. Obrigada.

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Conto Real

(conto de @TainaraGabriela)


E vocês, tem alguma felicidade rápida assim? :D